Consumo pode ajudar no combate a doenças alérgicas e auxilia na prevenção da osteoporose
Há muito se fala dos cuidados que devemos ter com a saúde e bem-estar, a fim de atingir a qualidade necessária para uma vida melhor. A Vitamina D é um desses recursos que alinhado à orientação clínica adequada favorece a longevidade humana.
Com inúmeras atuações no corpo, ela tem influência nos mecanismos imunológicos contra doenças alérgicas, sendo também necessária à manutenção do tecido ósseo, auxiliando na prevenção da osteoporose.
Baseado em padrões internacionais, devemos consumir diariamente entre até 2.000 UI de Vitamina D. Como uma das fontes a qual conseguimos sintetizar é o Sol, sabe-se que 20 minutos de exposição sem proteção solar se produz 10.000 UI em pessoas de pele clara.
“A realização do exame de sangue é a melhor maneira para saber se a alimentação e a exposição ao sol estão em níveis satisfatórios de Vitamina D. A obtenção dela geralmente é feita com o consumo de alimentos de origem animal, como leites e derivados de óleo e peixe. Na ausência desses, como no caso dos veganos, e a falta de sol, o ideal é a suplementação em cápsulas líquidas, sempre associadas à gordura para melhor absorção da Vitamina D”, detalha a nutricionista Nathália Helena Massa Rocha, especializada em suplementação nutricional.
De acordo com a profissional, a Vitamina D pode ser consumida em qualquer horário do dia, mas se o paciente tiver algum desconforto ao ingeri-la em jejum pode mudar o horário que não afetará na absorção. Em casos de uso de medicamentos que têm ação de inibição da gordura é indicado o uso em horário diferente.
“Outro fator que deve ser considerado é sobre o tempo em que a Vitamina D fica armazenada em nosso corpo. Isso dependerá da realização ou não de atividade física, pré-disposição genética e coloração da pele, pois quanto maior a melanina, mais difícil se torna a síntese da Vitamina D vinda do Sol.”
O composto tem duas funções de atuação em nosso organismo. A primeira é a exógena, resultante dos alimentos e suplementos que consumimos, a segunda é a endógena, produzida pelo organismo. “A Vitamina D influencia consideravelmente no sistema imunológico e ainda age na secreção hormonal e em diversas doenças crônicas não transmissíveis, entre elas a Síndrome Metabólica, que tem como um dos componentes o diabetes tipo 2”, frisa a nutricionista.
“O fato de a cápsula ser gelatinosa garante que seja colocado o óleo dentro dela e isso é essencial para absorção da Vitamina D. Geralmente essas cápsulas possuem triglicerídeos que são sugados sem precisar de processos complexos do corpo, garantindo assim que a absorção seja 100% eficaz” conclui Nathália Helena Massa Rocha.
A médica nutróloga e diretora da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia), Eline de Almeida Soriano, pontua que o uso da Vitamina D por cápsulas é muito indicado para pacientes idosos que não conseguem se expor ao Sol, e pessoas que já tiveram câncer de pele.
Outro alvo da carência de Vitamina D no organismo são os obesos. “Tende a ser mais baixa nessas pessoas porque o tecido adiposo ‘sequestra’ a vitamina, evitando a melhor circulação pelo sangue”, esclarece a nutróloga.
Como a Vitamina D é a base de gorduras, a especialista em bioquímica alerta que o consumo em excesso pode causar toxidade, mas dentro das devidas orientações médicas tem comprovados benefícios ósseos, que regulam o cálcio e o fósforo.
Fontes:
Nathália Helena Massa Rocha – nutricionista especializada em suplementação nutricional
Contato: Instagram @fiquenutri e WhatsApp: (11) 96346-3162
Eline de Almeida Soriano – médica nutróloga e diretora da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia)
Contato: (82) 33728000