Vitamina é essencial para o correto funcionamento do organismo, sistema ósseo e muscular
A vitamina D foi descoberta no início do século XX, num estudo que pesquisava doenças provenientes de deficiência nutricional.
Também conhecida como calciferol, a vitamina D está presente em alguns alimentos e também é produzida pelo organismo, com a exposição do corpo aos raios ultravioleta (UV) da luz solar.
O nutriente tem influência nos mecanismos imunológicos contra doenças alérgicas, sendo também necessário à manutenção do tecido ósseo, auxiliando na prevenção da osteoporose.
Outra importante função é a sua colaboração para a manutenção da nutrição e do equilíbrio mental e corporal, pois promove a absorção de cálcio e fósforo no sistema imune e muscular, importante para a indução de energia para as atividades diárias e evitar a fadiga.
Alguns alimentos são fontes de vitamina D, como óleo de fígado de peixe, peixes gordurosos (salmão, atum e sardinha), leite e derivados (manteiga, queijo e iogurte) cereais enriquecidos, cogumelos cultivados sob a luz do sol e gema de ovo.
Possíveis danos pela deficiência de vitamina D
Sua deficiência pode provocar no organismo o raquitismo, o enfraquecimento e desmineralização dos ossos sem os níveis apropriados de fósforo na corrente sanguínea, importantes para a produção do mineral.
Como consequência, pode ocorrer a osteoporose, uma diminuição progressiva da densidade óssea e aumento do risco de fraturas.
A vitamina D também está presente em muitos tecidos e células, controlando um enorme número de genes, incluindo alguns associados a doenças autoimunes e diversas infecções.
Em pessoas com problema de sobrepeso é preciso manter atenção com a carência do nutriente, porque o tecido adiposo pode “sequestrar” a vitamina, evitando a melhor circulação pelo sangue.
Os grupos que merecem maior atenção são os idosos, em geral, pessoas institucionalizadas ou acamadas, portadores de doenças musculoesqueléticas como osteopenia, osteoporose, raquitismo e osteomalácia, indivíduos com síndromes de má absorção, como a doença de Crohn e doença celíaca, e as gestantes e lactantes.
A falta de vitamina D pode ser confirmada com um exame de sangue ou saliva.
As situações que favorecem a carência desse importante nutriente incluem idade superior a 50 anos, pouca ingestão de alimentos ricos em vitamina D e morar em locais frios e com pouca exposição solar.
Os hábitos de saúde equilibrados, com alimentação variada, atividade física e exposição moderada ao sol são suficientes para a maioria das pessoas manter níveis adequados do nutriente, contudo, havendo a necessidade, um médico especialista poderá recomendar a suplementação.